Além de ocupar as primeiras posições entre os maiores exportadores mundiais de produtos agroindustriais, o Brasil vem se destacando no comércio desses produtos também por outro motivo: tornou-se o país com o maior superávit comercial, à frente até mesmo dos EUA, que, embora continuem sendo o maior exportador mundial, passaram também à condição de grande importador de alimentos. Esta é mais uma notável contribuição do campo para o crescimento da economia brasileira e para situá-la, no setor da agroindústria, entre as mais destacadas do planeta.
Dados do Ministério da Agricultura mostram que, nos 12 meses encerrados em agosto, o saldo da balança comercial do agronegócio brasileiro alcançou US$ 72 bilhões, resultado de exportações de US$ 88,3 bilhões e importações de US$ 16,3 bilhões. Esse valor é 22,9% maior do que o registrado nos 12 meses encerrados em agosto de 2010, de US$ 58,6 bilhões.
Nos 12 meses até setembro, o saldo do agronegócio americano foi de US$ 43,5 bilhões, bem menor do que o brasileiro. Observe-se, porém, que os EUA continuam sendo os maiores exportadores mundiais de produtos agroindustriais. O Departamento de Agricultura dos EUA estima que as exportações americanas alcançaram US$ 137 bilhões em 12 meses, 55% mais do que as exportações brasileiras.
Nos últimos anos, os EUA se tornaram também grandes importadores de alimentos. De cerca de US$ 40 bilhões no início da década passada, as importações agrícolas americanas passaram a US$ 94,5 bilhões. Nesse valor estão as compras de muitos produtos brasileiros, como açúcar, café e suco de laranja. As importações americanas de açúcar e café alcançaram US$ 13 bilhões em 12 meses.
O subsídio ao etanol de milho teve como efeito a forte absorção pelo mercado interno do grão produzido no país, o que conteve as exportações e o saldo do agronegócio americano. O estímulo à produção de milho, além disso, reduziu o plantio da soja e abriu espaço para a soja brasileira no mercado mundial. O resultado foi a redução da fatia americana nas exportações mundiais de produtos agrícolas, de 13% para 10,2% do total entre 2000 e 2009, e o aumento da participação brasileira, de 2,8% para 4,9%.
Por ter alcançado altos níveis de produtividade e de ocupação das áreas disponíveis, os EUA têm hoje menor capacidade de expansão de sua participação no comércio mundial do que o Brasil.
As exportações do agronegócio brasileiro continuam vigorosas. Em agosto, elas somaram US$ 9,84 bilhões, um valor recorde, 34,7% maior do que o de igual mês de 2010. Os grupos de produtos que mais contribuíram para o crescimento foram o complexo soja (aumento de 50,5%), complexo sucroalcooleiro (aumento de 45,2%), cereais, farinhas e preparações (aumento de 117,3%, mas sobre um valor exportado menor do que os dos dois grupos anteriores) e café (aumento de 48,8%). Esses quatro grupos foram responsáveis por US$ 2,1 bilhões dos US$ 2,5 bilhões de aumento das exportações do agronegócio entre agosto de 2010 e agosto de 2011.
Fonte: jornal O Estado de SP, adaptada pela Equipe BeefPoint.
Dados do Ministério da Agricultura mostram que, nos 12 meses encerrados em agosto, o saldo da balança comercial do agronegócio brasileiro alcançou US$ 72 bilhões, resultado de exportações de US$ 88,3 bilhões e importações de US$ 16,3 bilhões. Esse valor é 22,9% maior do que o registrado nos 12 meses encerrados em agosto de 2010, de US$ 58,6 bilhões.
Nos 12 meses até setembro, o saldo do agronegócio americano foi de US$ 43,5 bilhões, bem menor do que o brasileiro. Observe-se, porém, que os EUA continuam sendo os maiores exportadores mundiais de produtos agroindustriais. O Departamento de Agricultura dos EUA estima que as exportações americanas alcançaram US$ 137 bilhões em 12 meses, 55% mais do que as exportações brasileiras.
Nos últimos anos, os EUA se tornaram também grandes importadores de alimentos. De cerca de US$ 40 bilhões no início da década passada, as importações agrícolas americanas passaram a US$ 94,5 bilhões. Nesse valor estão as compras de muitos produtos brasileiros, como açúcar, café e suco de laranja. As importações americanas de açúcar e café alcançaram US$ 13 bilhões em 12 meses.
O subsídio ao etanol de milho teve como efeito a forte absorção pelo mercado interno do grão produzido no país, o que conteve as exportações e o saldo do agronegócio americano. O estímulo à produção de milho, além disso, reduziu o plantio da soja e abriu espaço para a soja brasileira no mercado mundial. O resultado foi a redução da fatia americana nas exportações mundiais de produtos agrícolas, de 13% para 10,2% do total entre 2000 e 2009, e o aumento da participação brasileira, de 2,8% para 4,9%.
Por ter alcançado altos níveis de produtividade e de ocupação das áreas disponíveis, os EUA têm hoje menor capacidade de expansão de sua participação no comércio mundial do que o Brasil.
As exportações do agronegócio brasileiro continuam vigorosas. Em agosto, elas somaram US$ 9,84 bilhões, um valor recorde, 34,7% maior do que o de igual mês de 2010. Os grupos de produtos que mais contribuíram para o crescimento foram o complexo soja (aumento de 50,5%), complexo sucroalcooleiro (aumento de 45,2%), cereais, farinhas e preparações (aumento de 117,3%, mas sobre um valor exportado menor do que os dos dois grupos anteriores) e café (aumento de 48,8%). Esses quatro grupos foram responsáveis por US$ 2,1 bilhões dos US$ 2,5 bilhões de aumento das exportações do agronegócio entre agosto de 2010 e agosto de 2011.
Fonte: jornal O Estado de SP, adaptada pela Equipe BeefPoint.
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