sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Abertura do XIV Campeonato Catarinense do Cavalo Quarto de Milha

     Velozes, robustos e ágeis. Criados a partir do cruzamento entre os selvagens americanos Mustangues e os Puros-sangues ingleses, os cavalos Quarto de Milha são considerados os mais eficientes para provas de velocidade - modalidade que não poderia faltar na programação agropecuária da EFAPI 2011.
A recepção e entrada dos 100 animais, inscritos por mais de 30 criadores de Chapecó, ocorreu na quarta-feira (12). Neste sábado (15), às 9 horas, acontecerá na arena multiuso a abertura da 1ª etapa do XIV Campeonato Catarinense do Cavalo Quarto de Milha.
Na sequência, será realizada a prova de Laço em dupla aberta. Para as 21 horas estão agendadas as semifinais do Laço em dupla e Três tambores que tiveram início na quinta-feira (13).
Domingo (16) às 9 horas terá início a prova de Três Tambores, válida pelo Campeonato Catarinense e, na sequência, a modalidade de Laço em dupla válida pela Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Quarto de Milha (ABQM).
No final da tarde de domingo, às 18 horas, acontece a final das provas de Laço em dupla e Três tambores no Rodeio Havan.
De acordo com o presidente do Núcleo Catarinense de Criadores de Cavalos Quarto de Milha, Alexandre Lunardi, o novo pavilhão de equinos no parque da EFAPI comprova o bom momento do mercado de cavalos em SC. “Estamos numa boa fase em SC e no Brasil. Apesar de não termos a cultura do cavalo Quarto de Milha na região, produzimos muitos campeões em pouco tempo”, comenta.
Lunardi é otimista em relação ao crescimento do interesse pela raça no Oeste. Atualmente, existem cerca de 300 animais registrados na região.
O aumento do reconhecimento também desperta ambições: para os próximos anos, o Núcleo pretende aproveitar a EFAPI para organizar leilões e fomentar as trocas comerciais. “Também temos interesse em trazer para Chapecó uma etapa do Campeonato Nacional da ABQM”, comenta.
Um cavalo Quarto de Milha pode custar de R$ 2 mil a R$ 500 mil.
Segundo o presidente, a cidade comporta um evento deste porte. “Precisamos mostrar o que temos e vender nosso ‘peixe’. Poucas cidades no país têm a infraestrutura que dispomos”, conclui.

Jornal O Barriga Verde

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