Em virtude do rápido desenvolvimento e resultados eficientes na criação dos frangos de corte, há aqueles que acreditam na inclusão de hormônios nas rações. Mas, profissionais do setor afirmam que este resultado imediato deve-se, sobretudo, às inúmeras pesquisas na área de produção avícola.
O gerente de produtos de avicultura da Guabi, João Carlos de Angelo, explica que o frango de corte não depende da adição de hormônios para expressar o seu potencial genético. “Os pilares básicos para este desenvolvimento são as constantes pesquisas feitas em todo o mundo nos segmentos de melhoramento genético, nutrição animal, manejo, sanidade e ambiência (instalações que proporcionam ambiente adequado para a máxima performance) da ave”, garante.
Além disso, a utilização desta substância é proibida no Brasil para este segmento. Segundo João, é impossível que em uma atividade, com as dimensões da brasileira, tal uso ocorresse sem deixar evidências ou provas. Outra questão que desmistifica este fato é o Brasil ser o maior exportador mundial de carne de frango. “Os países que recebem este produto são altamente exigentes e realizam análises constantes de todos os alimentos importados”, ressalta João Carlos.
O Ministério da Agricultura Brasileiro não permite a utilização de hormônios ou outra substância que possa trazer qualquer malefício para a saúde humana.
Rações - Para garantir o equilíbrio nutricional, as rações para frangos de corte contêm nutrientes balanceados para a maximização do crescimento, ganho de peso e conversão alimentar. Os nutrientes são os mesmos encontrados na alimentação humana: proteína bruta, extrato etéreo, fibra bruta, minerais, cálcio, fósforo e energia. Também há micronutrientes em sua composição: vitaminas, microminerais, aminoácidos, antioxidantes, enzimas, antifúngicos, e prebióticos - os quais melhoram a saúde intestinal.
João Carlos ressalta que a base da dieta continua sendo o milho e a soja. “É difícil para quem não está envolvido na produção animal industrial ter a noção do nível de seu desenvolvimento. Pode-se considerar que seja equivocado qualquer pronunciamento de leigos que fazem citações incorretas sobre a utilização de hormônios nas rações de frango de corte”, ressalta.
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http://www.guabi.com.br/rc/aves_corte/noticias.asp?codigo=223
Postagem: Nádia Cechinel